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Servidor do CCTA lança livro de poemas
Com poemas atravessados por uma visão crítica do mundo, o livro Asa de Cigarro, de Águia Mendes, é o oitavo de sua carreira como escritor.
Segundo ele, a obra "são poemas que vão do amor nada convencional à dessacralização da ideia de deus, passando ainda por uma série de poemas escatológicos, de morte, metalinguísticos etc.".”
Para o escritor paraibano, André Ricardo Aguiar, que assina a orelha do novo título “pode-se dizer que é um livro de poemas que vai abrindo, aos poucos, e fazendo do dito ‘onde há fumaça, há fogo’ o seu contrário também.”
Além de ‘Asa de Cigarro’, Águia é autor de Jardim da infância; Contos policiais; Bíblia Profana; Blue para um cadáver sonhador, O livro do adivinhão; Sol de algibeira e Um boi pastando nas nuvens, este último de poemas infantojuvenis.
De acordo com Águia, Asa de Cigarro levou cerca de um ano e meio para ficar pronto. Ele conta que a poesia é paixão antiga, da infância ainda não alfabetizada: “veio por influência direta do meu pai que era um poeta bissexto e tinha o saudável hábito de ler poemas para os filhos.”
Servidor técnico-administrativo do Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA) da UFPB, Águia Mendes também se dedica à música.
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Sobre o autor
Águia Mendes é natural de João Pessoa (PB). Formado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba, integra várias antologias poéticas, entre elas Cem poemas brasileiros e Coletânea de Poetas do Nordeste Brasileiro, editada em Portugal. Fez parte do Grupo Jaguaribe Carne, criado na década de 1970 pelos irmãos Pedro Osmar e Paulo Ró, e do qual o cantor e compositor paraibano Chico César também era um dos seus integrantes. É citado no volume II da Enciclopédia de Literatura Brasileira, dirigida por Afrânio Coutinho e J. Galante.
Reportagem: Débora Freire