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OSUFPB faz estreia da temporada 2020 com concerto em homenagem a Edino Krieger
Nesta 6ª feira, 13 de março, a orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba - OSUFP faz a estreia da temporada 2020 homenageando o grande compositor Brasileiro Edino Krieger, às vésperas de completar seus 92 anos. Com presença garantida no concerto, o compositor catarinense concederá uma entrevista ao maestro titular da OSUFPB, Marcos Arakaki, quando verá sua obra tocada, in loco, neste evento celebrativo que terá início às 19:50 horas, na Sala Radegundis Feitosa, no Campus I da instituição federal de ensino.
Compositor, crítico musical e produtor cultural, Edino Krieger é um dos principais nomes da criação musical brasileira. Seu catálogo inclui diversas obras para orquestra sinfônica e de câmara, oratório, música de câmara, obras para coro e para vozes e instrumentos solistas, além de partituras incidentais para teatro e cinema. Suas composições têm sido executadas com frequência no Brasil e no exterior. Edino é o criador do Festival da Guanabara e da Bienal de Música Contemporânea Brasileira. Foi presidente da Academia Brasileira de Musica e da FUNARTE. Figura importante em nosso cenário artístico, Edino conviveu com lendas como Cláudio Santoro, Cesar Guerra-Peixe, Eunice Katunda, Hans Koellreutter, Villa-Lobos, dentre muitos outros que compõem o panteão da música brasileira. Este concerto também marca a reestreia do maestro Marcos Arakaki como regente titular da OSUFPB.
Este concerto abre a temporada 2020 da OSUFPB, que contempla amplo calendário composto de 21 concertos oficiais, sete de música de câmara e mais sete concertos especiais, que comemoram datas festivas, como carnaval e dia das crianças, além de concertos didáticos destinados a escolas públicas e privadas, momento em que a OSUFPB aprofunda sua relação com o público na sua missão de formar plateia para a música sinfônica.
Novo regente titular
O ano de 2020 também marca a volta do maestro Marcos Arakaki para a condução da OSUFPB. Arakaki já ocupou esta função entre os anos de 2013 a 2015 e retorna para conduzir os trabalhos da Orquestra. Contratado como professor visitante pela UFPB, o renomado maestro paulista põe sua batuta a serviço da OSUFPB por dois anos, dirigindo este grupo de músicos mantido por uma universidade pública, gratuita e de qualidade, cujos resultados artísticos já repercutem no cenário orquestral brasileiro.
Considerado um dos mais expoentes regente brasileiros de sua geração, o paulista Marcos Arakaki teve seu talento reconhecido a partir de 2001, quando venceu o I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica, realizado no Rio de Janeiro. Desde então tem dirigido as principais orquestras sinfônicas brasileiras, além da Orquestra Filarmônica de Buenos Aires, de Karkhiv na Ucrânia, a Boshlav Martinu na República Tcheca, a Orquestra Sinfônica de Xalapa e da Universidade Autônoma do México. Marcos Arakaki concluiu o bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista – UNESP e o mestrado em regência orquestral pela University of Massachusetts. Participou do Aspen Music Festival and School (2005), nos Estados Unidos, recebendo orientações de David Zinman e tambem de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Entre 2007 e 2010, trabalhou como regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba e regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Como regente titular, Arakaki promoveu a reestruturação da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem entre os anos de 2008 e 2010, recebendo grande reconhecimento da crítica especializada e do público na cidade do Rio de Janeiro Em 2009, Marcos Arakaki recebeu o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão. À frente da Orquestra Sinfônica Brasileira, gravou em 2010 a trilha sonora para o filme Nosso Lar, composta por Philip Glass. Como divulgador da música contemporanea, Arakaki regeu a estreia mundial de mais de 50 obras sinfônicas. Marcos Arakaki é regente associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011, com destacada atuação nos concertos para formação de público. É autor do livro A História da Música Clássica Através da Linha do Tempo, lançado em 2019.
Iberê Carvalho - viola
Iberê Carvalho – Nascido em João Pessoa (PB), iniciou seus estudos de violino com a professora Ana Elizabeth no método Suzuki e de viola aos 14 anos com o professor Magno Job. Ingressou em 2010 no curso de Bacharelado em Viola na Universidade Federal de Minas Gerais sob a orientação do professor Carlos Aleixo, e pertencendo a classe de música de Câmara dos professores Celina Szvrinsk e Miguel Rosselini. Participou de importantes festivais no Brasil e máster classes com professores renomados de viola no Brasil e no mundo. Desde 2015, Iberê Carvalho reside na Alemanha, onde aperfeiçoa seus estudos com renomados professores e representa a Paraíba na Europa.
Renan Rezende - flauta
Renan Rezende é músico e professor. Possui bacharelado em flauta transversal e mestrado em musicologia, ambos pela UFPB. Foi professor de flauta no II Festival Internacional de Música de Campina Grande em 2011, professor substituto de flauta na UFRN entre 2011 e 2014, e professor de flauta no XIX Festival Eleazar de Carvalho em 2017, na cidade de Fortaleza. Atuou como flautista, por vezes solista, na Orquestra Sinfônica da Paraíba, na Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa e na Orquestra Sinfônica da UFPB. É flautista do Quinteto de Sopros Radegundis Feitosa, no qual realiza atividades camerísticas e pedagógicas, e também flautista e saxofonista da Banda Aquariana, grupo instrumental de sopros vinculado ao Departamento de Música da UFPB. Além disso, é produtor musical, flautista e saxofonista do Pura Raiz, tradicional grupo de samba de João Pessoa, e ainda produtor e pifeiro da Banda Avuô, grupo inspirado nas bandas cabaçais, premiado com o 3° lugar na primeira edição do Festival de Música da Paraíba em 2018.