Banca de Defesa de Mestrado em Artes Visuais - Marinês Salviano Alves

PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS

BANCA DE DEFESA DE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ARTES VISUAIS

DISCENTE: MARINES SAVIANO ALVES
DATA: 21/11/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 214 CCTA UFPB

O ENSINO DE ARTE E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM ESTUDO DE CASO COM OS PROFESSORES NA REDE MUNICIPAL DE CABEDELO - PB

RESUMO

Esse Estudo de Caso surgiu da necessidade de compreender como o professor de Artes Visuais desenvolve suas praticas pedagogicas inclusivas com os alunos com deficiencia, regularmente matriculados nas escolas municipais de Cabedelo - PB. Objetivando investigar se existem dificuldades relatadas pelos professores de Artes Visuais e, consequentemente, como as praticas de Educacao Inclusiva desses educadores estao sendo realizadas nas escolas municipais do Ensino Fundamental. O campo empirico foi determinado pela Diretoria de Educacao Inclusiva (DEI), Coordenacao de Artes e por duas escolas da rede municipal de Cabedelo – PB que possuem Sala de Recursos Multifuncionais (SRM). Os dados desta pesquisa foram obtidos atraves da observacao direta, aplicacao de questionarios semiestruturados, com os gestores e professores das instituicoes selecionadas. A etapa metodologica da pesquisa documental foi realizada atraves da analise da legislacao especifica para a area, tais como: a Declaracao de Salamanca (1994), a Lei de Diretrizes e Bases da Educacao Nacional (1996) e a propria Constituicao Brasileira (1988), por serem documentos oficiais que tratam de politicas educacionais. O marco teorico envolveu saberes do campo da Arte, da formacao do professor de Artes Visuais e da Educacao Inclusiva, aproximando autores como Morin (2011), Barbosa (2005), Costa (2010), Fonseca da Silva (2000, 2013), Coll et al (2004) e Bauman (2000, 2013). Os resultados obtidos destacam que os professores de Artes Visuais comecaram a se envolver mais com os conteudos relativos a Inclusao Escolar atraves das acoes promovidas pela Secretaria de Educacao e Cultura e pela DEI; o professor de Artes Visuais nao recebe, na sua formacao academica, subsidios que o torne apto a atender a demanda de turmas de alunos nas quais estao presentes alunos com os mais diversos tipos de deficiencia; as SRM disponibilizadas nas escolas pesquisadas nao sao padronizadas, pois existem diferencas relevantes que comprometem a eficacia dessa complementacao pedagogica. Vale destacar que essas diferencas observadas nas SRM incluem o mobiliario e os recursos tecnologicos. 

PALAVRAS-CHAVES: Artes Visuais. Educação Inclusiva. Ensino Fundamental. Escolas Municipais. Formação do Professor.

EXAMINADORES 
Presidente - Drª. MARIA BETANIA E SILVA - UFPE
Interno - Dr. ROBSON XAVIER DA COSTA - UFPB
Externo ao Programa - Dr.  VALDINEY VELOSO GOUVEIA - UFPB