CCTA recebe hoje (11) exibição de curta sobre a peregrinação ao Santuário do Padre Ibiapina
A Sala Cine Aruanda do CCTA recebe, hoje (11), a exibição do curta-metragem ‘Caminhos de Cedro’, que mostra a peregrinação de devotos ao Santuário de José Antônio de Maria Ibiapina, localizado no município de Solânea, agreste da Paraíba, a 130 km de distância da capital João Pessoa.
A apresentação será às 20h. O Cine Aruanda fica no térreo do bloco B do CCTA, campus I da UFPB.
O documentário, que tem como produtor o técnico-administrativo da UFPB, André Queiroga, é fruto do um projeto de Extensão ‘Revitalizando o Caminho de Roma de Padre Ibiapina’, que integra o Programa UFPB no seu Município. A produção teve também como diretor Sebastião Formiga. Ambos assinam o roteiro da obra.
O curta mostra momentos emocionantes da peregrinação, a história do Padre Ibiapina, registros inéditos da fé popular e a força da cultura religiosa do interior da Paraíba.
José Antônio Pereira, o Padre Ibiapina, nasceu em Sobral, no Ceará, em 5 agosto de 1806, e morreu em fevereiro de 1883, na cidade de Solânea.
Segundo André, antes da ideia de fazer o curta, veio o projeto de Extensão, em 2023, com o objetivo de revitalizar a trilha de peregrinação do Padre Ibiapina, trilha essa que ele e a esposa haviam realizado: “Eu sou químico e ela dentista. Somo católicos e devotos do Padre Ibiapina. Quando eu vi que o caminho não tinha sinalização nem qualquer indicação para a pessoa poder fazer a caminhada, como é em Santiago de Compostela, na Espanha, eu fiz um projeto para revitalizar esse caminho, em parceria com as prefeituras e com a arquidiocese de Guarabira. Nesse meio do caminho, saiu o edital Paulo Gustavo e eu vi que tinha uma categoria estreante para pessoa física, e deu certo."
André explica que existem quatro rotas, que foram feitas há mais de 20 anos, para chegar ao Santuário do Padre Ibiapina, localizado em Solânea, mais especificamente no distrito de Santa Fé: “A rota que escolhemos fazer foi o Caminho de Roma que tem cerca de 60km, saindo do Santuário Frei Damião, em Guarabira, passando por Pirpirituba, Borborema, Roma, Bananeiras e Solânea. A duração depende do ritmo e das condições físicas da pessoa. Nós fizemos em 3 dias. Então, nesse caminho, eu pensei que pegar o meu projeto, roteirizar e divulgar o caminho de Roma do Padre Ibiapina, seria interessante”.
Ainda segundo ele, foram cinco dias de gravações, mas, da pré-produção até o produto final, o documentário levou um ano para ser feito.
André ressalta a importância do engajamento dos técnicos da UFPB em projetos de Extensão da Universidade, além da importância de maior valorização das pesquisas e dos projetos que os técnicos desenvolvem: “Eu creio que o resultado do produto filme, oriundo de um projeto de Extensão, coordenado por um técnico-administrativo, reforça a necessidade de haver um olhar diferenciado para duas diretrizes. A primeira, valorizar a Extensão. A outra é dar oportunidades para o corpo extremamente qualificado de técnicos que a UFPB possui. O técnico-administrativo também faz Extensão e tem que ser valorizado.”
O filme ‘Caminhos de Cedro’ foi produzido com recursos provenientes da Lei Paulo Gustavo, por meio do edital da Secretaria de Cultura da Paraíba (Secult-PB), Ministério da Cultura (MinC) e Governo Federal.
Acompanhe o perfil oficial (@caminhodecedro) do curta-metragem no Instagram!
Redação: Débora Freire (jornalista no CCTA)
Arte: Adriano Júnior
Data da publicação: 11/04/25